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segunda-feira, agosto 30, 2004

Oh mon amour, mon âme-soeur
Je compte les jours je compte les heures
Je voudrais te dessiner dans un désert
Le désert de mon coeur

Oh mon amour, ton grain de voix
Fait mon bonheur à chaque pas
Laisse-moi te dessiner dans un désert
Le désert de mon coeur

Dans la nuit parfois, le nez à la fenêtre
Je t'attends et je sombre
Dans un désert, dans mon désert, voilà

Oh mon amour, mon coeur est lourd
Je compte les heures je compte les jours
Je voudrais te dessiner dans un désert
Le désert de mon coeur

Oh mon amour, je passe mon tour
J'ai déserté les alentours
Je te quitte, voilà c'est tout

Dans la nuit parfois, le nez à la fenêtre
J'attendais et je sombre
Jetez au vent mes tristes cendres, voilà.


(Désert - Émilie Simon)

DareDevil, sempre dela, às 21:38

sexta-feira, agosto 27, 2004

São as folhas desse outono eterno
caindo silenciosamente no chão
que povoam a minha imaginação
com as cenas surreais
que eu tanto sonhei

Spinning, laughing, dancing
to her favorite song
A little girl with nothing wrong
Is all alone


Escorpiano de um só coração
não posso assistir tua mágica diária
nem ao menos tocar tua mão
e andar por campos coloridos
cantando as mesmas canções
que você me ensinou a gostar

And I wanna walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows knee-high
So won’t you try to come


Mas a tua imagem se forma
tão bela e tão alegre
que é impossível não querer
fazer parte da tua felicidade
mesmo assim, tão distante.

My heart is drenched in wine
You'll be on my mind
Forever

Minha menina de olhos multicoloridos
não tenha medo de mim.
E nem de você mesma.

DareDevil, sempre dela, às 14:48

quinta-feira, agosto 26, 2004

ESCORPIANO

Em uma noite encantada
Caminhando sob a areia
Eu vi uma sombra de longe
Contemplando a lua cheia

Era a sombra de um homem
Com semblante de criança
E em seus olhos via o brilho
Da mais linda esperança

Seu corpo estava imóvel
Braços elevados ao céu
Esperando a linda noite
A lhe cobrir com seu véu

Transformando o seu sonho
Em realidade, num relance
Quando a Lua se aproxima
E fica ao seu alcance

E então pode tocá-la
Mesmo em sendo irreal
Alimentando a vida
Ilusão sem nenhum mal

Via seu peito inundado
Da grande felicidade
Doce sorriso num rosto
Daquele que ama em verdade

Ama a noite, e assim espalha
Do amor os bons fragmentos
Em palavras que descrevem
Seus mais puros sentimentos

E assim foi o meu cruzar
Pelo caminho incostante
Daquele que é o segredo
Da Lua, seu grande amante

Dentro de versos tão vivos
Se és são, ou és insano
Teu nome corre nas veias
Doce anjo, Escorpiano.

*Fátima R. Bantim*

Obrigado por esse carinho, Fátima. Do fundo do meu coração, obrigado.

E fico aqui olhando para esse menino com os braços levantados, tentando tocar o céu, esperando que a Lua reapareça com seu sorriso encantado...

DareDevil, sempre dela, às 15:16

segunda-feira, agosto 23, 2004

Era difícil dizer porque ele estava ali. Contrariando lógicas, postulados e maledicências (como diria sua avó), ele continuava no mesmo lugar onde ela o deixara. Tinha um olhar perdido entre o pôr-do-sol e o nascer de uma Nova Lua. O sorriso era tranquilo, daqueles de quem aceita o inevitável como parte integrante do seu destino. Ao seu lado, folhas soltas de um caderno balançavam suavemente com uma brisa que insistia em soprar de um mar imaginário.

Ela, menina desconfiada, pensou ser um fantasma. Talvez algum tipo de vampiro moderno pronto para sugar-lhe as energias e desviá-la completamente do seu destino tão minuciosamente traçado. Assustada, escondeu-se atrás de uma árvore e respirou profundamente, buscando saídas alternativas. Armou-se de pedras e argumentos. Culpou-se por tomar esse caminho novamente, mas logo desculpou-se, pois sabia que não tinha culpa de nada. Afinal, ele é quem não deveria mais estar ali, esse monstro feio e bobo. E ele, de onde estava, podia senti-la como se aquele par de olhinhos curiosos e assustados tivessem a força de um furacão. E tinham. E ela sabia e sentia medo disso também.

Na mente cinematográfica e infantil dele, as folhas do caderno se agitaram e foram pousar aos pés dela, junto com as folhas eternamente secas de um outono sem fim. Pensou então em fugir antes que aquela imagem se levantasse para apanhá-las, mas como ele não se moveu, abaixou-se e pode ler o trecho de um conto. Um conto de amor, daqueles sem ponto final. Pensou em rasgá-lo. Depois, achou melhor queimar cada linha, para que a fumaça pudesse levar suas loucuras para longe.

Subitamente interrompeu seus devaneios e apertou as folhas contra o peito, reconhecendo que aquela história também era sua. Uma história de amor-bom, não importa o que aconteça, nem quanto tempo passe. Ela percebeu então que aquele fastasma horrível que se formara em sua mente era apenas um menino, o mesmo menino com o olhar perdido entre o pôr-do-sol e a Nova Lua, e que ele nunca poderia lhe fazer mal.

Ficou sem saber se voltava pelo seu caminho ou se ficava olhando, curiosa, escondida atrás da árvore. Talvez sentaria ao lado dele para conversarem, mesmo que fossem amenidades. Porém tinha agora em seu coração a certeza de que não importava qual decisão tomasse, sabia que ele estaria sempre ali, com um sorriso que nunca iria morrer.

DareDevil, sempre dela, às 18:20

quinta-feira, agosto 19, 2004

É como uma adaga das mais afiadas
que transpassa o peito e acerta em cheio a emoção
irradiando um quê de felicidade instantânea
que deixa um sabor doce de surpresa

As palavras já escassas
fugiram para brincar lá fora
        me deixando aqui com minhas
        lágrimas de saudade
        milágrimas de felicidade

Tudo se torna suspenso no ar
        as folhas de um outono fora de época
        os cabelos loiros do sol deitando sobre nuvens
        a Lua nova com seu sorriso
como naquele sorriso que se dá sem que se note
daqueles que você sabe dar como ninguém
como quando lê poesia

Não existe tempo
tampouco hora
        é passado
        bem presente
        no meu futuro.

Uma fada se aproxima, tímida
mas ao invés de fantasmas
vê uma mão que se estende
um sorriso que compreende
        pois ela sabe e entende
        que é só amor-bom

Panapaná.

O escorpião sorri novamente
entre as borboletas amarelas.

DareDevil, sempre dela, às 18:25

quarta-feira, agosto 18, 2004

Tento me erguer às próprias custas
e caio sempre nos seus braços
pobre diabo é o que sou

Um girassol sem sol
um navio sem direção
apenas a lembrança do seu sermão

Você é meu sol
um metro e sessenta e três de sol
e quase o ano inteiro os dias fora noites para mim

Meu sorriso se foi
minha poesia também
eu jurei por Deus não morrer por amor
e continuar a viver.
(*)

E se existe a vida
da forma que for
sempre existirá o amor

amor-emoção
amor-sexo
amor-urgente
amor-sorriso
amor-tranquilo
amor-bom

E por mais que digam
que amar exige coragem
e que hoje somos todos covardes,
eu não me entrego.

Nunca.

Os cães ladram.
A caravana passa.

E esse meu sorriso
despreocupado
esse mesmo que te cativou
não morre nunca.

É preciso coragem para sorrir.

Muita.

(*) O Girassol - Ira! (versão acústica, por favor.)

DareDevil, sempre dela, às 01:01

terça-feira, agosto 10, 2004

Querido leitor(a), visitante e amigo(a),

Essa talvez seja a primeira vez que me dirijo diretamente para você e para as dezenas de pessoas que passam diariamente por aqui. Me sinto na obrigação de tal feito, posto que seria extremamente injusto não fazê-lo em respeito a quem acompanha a história desse blog.

Vocês devem ter notado que meus escritos andam rareando cada vez mais, e recebo vários pedidos para que eu não abandone esse blog e atualize-o com maior freqüencia. Acontece, pois, que o alvo desse meu amor-bom já não passeia mais por estas páginas, e então me sinto como se estivesse servindo a mesa do jantar para alguém que já morreu. Se eu escrevia, é porque sabia que um par de olhinhos acompanhava atentamente toda nova atualização. Se faltam esses olhinhos, a inspiração fenece.

Esse blog é fruto exclusivo de um amor-bom e foi concebido pra ser uma extensa carta de amor, nada mais. São palavras verdadeiras, daquelas que se diz olhando nos olhos. Vocês sabem, ou deveriam saber, que não tenho pretenções literárias nem artísticas. Não quero escrever um livro, não quero ser reconhecido e nem muito menos ser algum tipo de celebridade no mundo bloguístico, seja lá o que isso signifique. Mas eu fico, claro, extremamente feliz a cada novo comentário que recebo, e tento no meu escasso tempo livre retribuir todas as visitas e elogios (coisa que a vida real nem sempre permite).

Por aqui não existem copyrights nem copylefts, e todas as palavras pertencem àqueles que também amam. Não me importo se alguém me copia, porque acredito que o amor não é exclusividade de ninguém. E confesso que muitas vezes me inspiro na idéia de outros e coloco aqui da minha forma, mas nem sempre tomo o cuidado de atribuir a origem do pensamento. Coisas de escritor descuidado e amador. Portanto, se você acha que eu te plagiei alguma vez, me perdôe.

Pretendo continuar, sim, esse blog de amor-bom. Não sei como, nem porque, nem quando, mas como alguém já me disse em um comentário, posso não ter mais um par de olhinhos especiais repousando nessas palavras, mas tenho muitos outros pares de olhinhos que posso chamar de "amigos". Continuarei a postar aqui sempre que eu precisar confessar alguma coisa, ou quando a necessidade de desabafar for maior que a tristeza que ronda minha alma. Continuarei escrevendo exclusivamente para a minha Lua e compartilhando meu amor-bom com vocês, "olhos amigos".

E que a vida de vocês seja repleta de amor-bom.

DareDevil, sempre dela, às 17:27

quinta-feira, agosto 05, 2004

Era, no final das contas,
para que eu te cobrisse
com os raios de sol
de início de primavera

Só assim eu poderia plantar
sorrisos coloridos e ingênuos
no teu rosto de menina sonhadora.

Mas na tarde preguiçosa de inverno
esse sol frio produz uma sombra
verde e calma na janela
e emoldura teu rosto
em um espelho que não é meu
em um sonho que não me pertence

Hoje a Lua vai dormir
nas folhagens da Marquesa
levando com ela as flores
que ficaram pelo caminho
e essa esperança leve, quase morta
de um dia poder olhar teus olhos.

"- Para tão longo amor, tão curta a vida." (*)

DareDevil, sempre dela, às 17:50

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cheia e linda
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pra nunca mais
ver teu lado negro,
e iremos interferir
nas marés
e nos amores
desse mundo
tão complicado.

moon phases
 

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