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quarta-feira, junho 30, 2004

I’ve got you under my skin
I’ve got you deep in the heart of me
So deep in my heart, that you’re really a part of me
I’ve got you under my skin

I’ve tried so not to give in
I’ve said to myself this affair never will go so well
But why should I try to resist, when baby will I know than well
That I’ve got you under my skin

I’d sacrifice anything come what might
For the sake of having you near
In spite of a warning voice that comes in the night
And repeats, repeats in my ear

Don’t you know you fool, you never can win
Use your mentality, wake up to reality
But each time I do, just the thought of you
Makes me stop before I begin
’cause I’ve got you under my skin

Under my skin - Frank Sinatra

DareDevil, sempre dela, às 17:20

segunda-feira, junho 28, 2004

Ela gostava de flores. Tulipas. E de poesias também. Consumia as frases que pareciam feitas para ela com um sorriso de criança e um aperto no peito que insistia em não passar. Gostava de se apaixonar todos os dias.

E já tinha se apaixonado bastante. Mais do que devia, dizia sua mãe. Menos do que gostaria, pensava. E apaixonara-se por tantas pessoas e lugares que não lhe cabia mais apegar-se por esse ou aquela outra coisa, a não ser seus sonhos e ideais. Sua alma deveria pertencer ao mundo, ela tinha certeza disso.

De muitas bocas arrancou sorrisos. De outras tantas, beijos. Foi Lóri e teve seu Ulisses. Foi Julieta, foi Isolda. Foi tudo que queria e podia ser. E foi sincera quando fingia prazer e rendia-se aos desatinos do destino. Traçou planos de fuga e desculpas para si mesma. E desculpou-se.

O tempo passou e hoje aquela menina está silenciosa porém feliz, contemplativa como quem aceita de forma pacífica o inevitável. E carrega consigo o seu testemunho de amor pela vida.

Mas ainda gosta de poesia e flores. Tulipas.

DareDevil, sempre dela, às 16:46

quinta-feira, junho 24, 2004

Embarquei em nau desconhecida
carregando malas de esperança
de passaporte, só a lembrança
de uma vida nunca antes vivida

Em sonhos surreais naveguei
na maciez dos cabelos teus
me perdi em desatinos meus
e na tempestade naufraguei

Náufrago perdido em ilha deserta
escrevendo teu nome na areia da praia
postando cartas em garrafas vazias atiradas ao mar

Da saudade que tua ausência desperta
sinto teu gosto nas águas de minha guaia*
mas nada pode fazer com que eu deixe de te amar

O pôr-do-sol dá o tom
das estrelas vem o som
resquícios de amor-bom

Hoje eu sou assim
Náufrago de mim

( guaia - choro, lamento )

DareDevil, sempre dela, às 14:39

sexta-feira, junho 18, 2004

Eu sei. Eu sinto. Ultimamente ando mais quieto do que gostaria. Talvez seja as cores do outono que me deixaram assim. Talvez seja o tom cinzento que tomou conta dos meus dias em saber que você não voltará mais. Você não pode, eu sei. Eu sei...

Às vezes eu sei mais do que gostaria de saber.

Desencanto

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.

Manuel Bandeira

DareDevil, sempre dela, às 17:05

quinta-feira, junho 17, 2004

32 dentes

Alguém que seja mais inteligente
Me explica, pois, o que acontece
Que todo dia depois que anoitece
Meu coração fica mais sorridente

Amor doidivanas, paixão pela Lua
Grita, escapa de dentro do peito
Sabe que me deixas até sem jeito
Se olho e te vejo novamente nua?

Contorções convulsivas, sensuais
Sua boca com gosto de quero-mais
Ver você ficar louca, até insana

Ser feliz e simplesmente te amar
Beber do teu vinho, descomplicar
E para sempre ter a minha, Luana
             (ser)

17/12/2003

DareDevil, sempre dela, às 15:16

terça-feira, junho 15, 2004

Tal como surgiste no horizonte incrédulo dos meus dias, fugiste agora de mim sem me dar maiores explicações. Não me deixaste nem um único bilhete do lado de fora da janela. Como prova da tua passagem apenas as lágrimas orvalhadas na noite fria, num sinal indubitável de que partiste com tristeza.

Mortal que sou, vou contando pacientemente os grãos de areia que escorrem dessa ampulheta diária. Folheio as páginas do pequeno livro dos meus dias e releio os capitulos que escreveste com seu pincel de prata. Contos de amor-bom sem ponto final em páginas viradas, mas nunca esquecidas.

Tua presença dentro de mim já é fato. Não se trata de lembrança nem saudade; de loucura ou imprudência. Tampouco obssessão. Sequer vou falar de desejo ou de amor. Trata-se apenas da tua presença constante que fascina e alegra cada instante do meu dia.

Porém, tal como fugiste de mim, agora reapareces encantadoramente iluminada, morada de fadas e de sonhos. Atrás de ti sempre um rastro de purpurina mágica que encanta. Você, Lua, é rainha da noite por definição. Minha definição.

DareDevil, sempre dela, às 17:12

segunda-feira, junho 14, 2004

Como fui boicotado no sábado pelo host "Tripod", estou postando novamente o link com o "material sexualmente explicito".

>>> Beija...

Calma, não é tão explícito assim. Pode deixar as crianças na sala...

DareDevil, sempre dela, às 10:11

sexta-feira, junho 11, 2004

Meu amor,

Quando você era apenas uma simples Deusa eu podia te alcançar. Te via em gestos e músicas. Em frases e filmes. Você estava nos livros e nos poemas. Mas agora você é tão humana que eu me perdi em mim, e já não encontro mais as palavras certas.

Então hoje eu troco as letras por imagens:

>>> Beija...

Feliz 12/06...

Nota: a página acima foi retirada do servidor "Tripod" e minha conta excluída, porque eles consideraram que continha "material explícito e que atentava contra os bons costumes". Que ridículo! Na segunda-feira eu coloco o arquivo no ar novamente. Me desculpem.

DareDevil, sempre dela, às 16:59

terça-feira, junho 01, 2004

Ontem vi uma imagem tão inusitada quanto bela. A madrugada estava envolta na névoa e a garoa fina caía devagar. E mesmo com o céu encoberto de nuvens, a Lua estava lá, como um círculo borrado no céu. Ela não iluminava a noite como gosta de fazer, mas marcava sua presença na noite fria.

Muitas coisas na vida são assim mesmo. Por mais que tentemos esconder, elas existem. Como a Lua, ontem. Mesmo com nuvens e a chuva, ela estava lá. Algumas coisas não precisam de explicação, elas simplesmente são. Mesmo que alguém tente explicar o fenômeno, o melhor mesmo é ver e somente sentir.

Eu já tentei algumas vezes cobrir a minha Lua com nuvens. Até fiz chover com meus olhos, não porque realmente quisesse assim, mas porque talvez fosse melhor. Só que mesmo com a névoa, minha Lua sempre reaparece brilhando no céu escuro da minha realidade inventada. Certas coisas são assim mesmo, não tem explicação. O melhor é simplesmente sentir.

Tenho saudades de ti, minha Lua.

DareDevil, sempre dela, às 10:18

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Vício de viver



Algum dia
eu ainda te pego
cheia e linda
100% of full
100% of love
e giro na tua órbita
pra nunca mais
ver teu lado negro,
e iremos interferir
nas marés
e nos amores
desse mundo
tão complicado.

moon phases
 

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